domingo, 6 de novembro de 2011

Luzes podem revelar civilizações alienígenas, dizem astrônomos


Iluminação artificial seria modo mais seguro de encontrar ET's. Telescópios atuais não conseguiriam ver luzes fora do Sistema Solar
Do G1, em São Paulo

Um artigo publicado nesta semana propõe uma nova estratégia na busca pela vida fora do planeta Terra. Em vez de procurar por sinais de rádio ou pulsos de laser, os astrônomos sugerem que as luzes urbanas sejam o caminho mais fácil.

Em geral, as técnicas que buscam indícios de uma civilização extraterrestre procuram tecnologias parecidas com as nossas. Mas a própria evolução tecnológica humana mostra que isso tem limites. Hoje, com as fibras óticas, já não usamos mais tantos sinais de rádio e nos tornamos menos detectáveis por alienígenas.

Desta forma, as luzes artificiais seriam o vestígio mais seguro, no ponto de vista dos autores Avi Loeb e Edwin Turner. É razoável pensar que qualquer civilização que se desenvolva tenha iluminação para os momentos de escuro.

“Procurar cidades alienígenas seria um caminho longo, mas não exigiria mais recursos”, afirma Loeb, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. O ideal seria observar as mudanças na emissão de luz de um planeta enquanto ele gira em torno de uma estrela. Um planeta com áreas iluminadas se destacaria em relação a outro que não tenha luzes artificiais.

Porém, isso não é possível com a atual geração de telescópios. Hoje, seria possível detectar uma metrópole do tamanho de São Paulo que estivesse no Cinturão de Kuiper, onde ficam os planetas-anões Plutão e Éris, ainda no Sistema Solar.

“É muito pouco provável que haja cidades alienígenas dentro dos limites do Sistema Solar, mas o princípio da ciência é encontrar um método de checar”, aponta Turner, da Universidade de Princeton. “Antes de Galileu, era de conhecimento público que objetos mais pesados caíam mais rápido que objetos leves, mas ele testou e descobriu que eles caem na mesma velocidade”, completa o astrônomo.

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